terça-feira, 27 de março de 2012

Uncharted: Drake's Fortune - Análise


A Naughty Dog procurava estrear-se na nova geração de consolas, e daí resultou Uncharted: Drake’s Fortune.
A Naughty Dog já tinha ficado conhecida por ter criado jogos que se tornaram autênticos clássicos nas consolas da Sony, tais como Crash Bandicoot e Jak & Daxter, e agora com Uncharted prometia fazer o mesmo, mas será que conseguiu?
Em Uncharted: Drake’s Fortune, assumimos o papel de Nathan Drake, um caçador de tesouros (bem ao estilo do famoso Indiana Jones). O jogo começa com Nathan Drake e uma jornalista, Elena Fisher, a qual financiou a expedição de Nathan ao fundo do oceano para recuperar o caixão do antepassado de Sir Francis Drake com a condição de que poderia filmar todas as descobertas da expedição.
Ao abrirem o caixão fazem uma estranha descoberta, o caixão está completamente vazio indicando tal como Nathan pensava que o seu antepassado teria fingido a sua própria morte, sendo que a única coisa presente no caixão é uma caixa na qual estava presente o diário de Sir Francis Drake e no qual estava presente um mapa que indica onde está o tesouro de “El Dourado”.
Antes de conseguirem investigar mais o seu barco é atacado por piratas e acaba destruído sendo depois salvos por outro caçador de tesouros, Victor Sullivan.
Drake e Sully depois abandonam Elena quebrando o acordo que tinham, para que pudessem ir à ilha marcada no mapa onde se encontra o “El Dourado”, sem que outros criminosos os seguissem depois de saberem a existência desta descoberta pelas notícias, mas tal acaba por não acontecer.
E assim começa a história de Uncharted: Drake’s Fortune.
A jogabilidade de Uncharted é bastante simples e não tem grandes inovações. O jogo tem muito para se fazer desde cenas de combate, resolver puzzles, procurar e recolher tesouros, não faltam coisas para passar tempo.
Os puzzles são muito fáceis de resolver, mas ocupam algum tempo, não muito mas o suficiente para serem divertidos. Todos são resolvidos com a ajuda do diário de Sir Francis Drake e estes são muito importantes para irmos avançando na história.
As cenas de combate, que são as que reinam no jogo não fosse este um third person shooter, estas são muito bem conseguidas. Nelas podemos optar por pegar numa arma que se encontra nos arredores ou pelo combate corpo a corpo, no primeiro caso temos à nossa disposição vários tipos de armas mas só poderemos carregar duas ao mesmo tempo, uma de grande porte e outra de pequeno, teremos também espaço reservado para granadas. Os controlos são bastante simples, proteger, apontar e disparar, tudo do mais simples que se possa imaginar, mas a Naughty Dog conseguiu mesmo com controlos fáceis criar um grau de desafio durante os combates bastante considerável. As armas vão sendo adquiridas em pontos específicos do jogo mas sobretudo o principal recurso destas provem dos nossos inimigos.
Os combates são geralmente contra criminosos que trabalham para o líder, Gabriel Roman, mas uma surpresa, bastante desagradável digamos, vos espero nos capítulos finais.
Para além dos combates e dos puzzles, temos tesouros espalhados por todas as zonas onde vamos passando.
Durante o jogo também seremos obrigados as sessões intensas a saltar entre plataformas, a trepar paredes, baloiçar em lianas que enriqueçam muito a nossa experiencia.
O jogo tem uma beleza enorme e deixa nos muitas vezes boquiabertos com paisagens fantásticas, com uma atenção aos mais pequenos detalhes que tornam Uncharted uma obra-prima ao nível visual.
As personagens estão muito bem criadas e assentam perfeitamente na história e mais importante que isto é que são personagens que ficam marcadas na nossa memória dignas das personagens de jogos épicos.
Outra coisa de salientar em Uncharted é variedade de ambientes que encontramos pelo caminho, quer seja em catacumbas debaixo da terra, palácios, ambientes aquáticos entre outros e também em fases diferentes do dia, tanto de noite como de dia.
Correndo o risco de me começar a tornar repetitivo, outra coisa também fantástica deste jogo é o facto de estar totalmente em português e de ao contrário de muitos outros jogos, o voice acting está ao nível da versão original o que é um orgulho para um português.
A banda sonora também adequa-se perfeitamente aos momentos do jogo, tendo ritmos acelerados em alturas de tiroteios, arrepiante em certas alturas (que não posso revelar) e também adequada aos momentos de investigação, peca só por ser repetitiva
Som 9/10 – Fantástica. Vozes portuguesas no seu melhor.
Longevidade 8/10 – Experiência um pouco curta, mas extraordinária do princípio ao fim.
Gráficos 9/10 – Os melhores até à data na PS3.
Jogabilidade 9/10 – Simples mas eficaz.

Nota final: 9/10 – Um “must have” sem duvida.

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