terça-feira, 27 de março de 2012

Assassin's Creed - Análise


A ubisoft prometia grandes feitos com um novo IP a ser lançado para as consolas da nova geração, de nome Assassin’s Creed. Mas será que este jogo cumpre as altas as expectativas ou será um autêntico flop?

A história de Assassin’s Creed decorre em 2012 quando Desmond Miles, um bartender é raptado e feito prisioneiro por uma empresa que se intitula de “Abstergo Industries”. Desmond Miles fica preso num laboratório que estuda a memória genética, mas Desmond não foi escolhido ao acaso, foi escolhido por pertencer a uma antiga sociedade secreta que se dá pelo nome de “Assassins”, que procuram estabelecer a paz não tendo medo de matar aqueles que a põe em causa.
Desmond Miles fugiu da aldeia onde os “Assassins” se encontram, isolados da sociedade, aos 16 anos.
Os “Assassins” têm como principais inimigos os “Templars” que desde os princípios da humanização tentaram dominar a humanidade impondo a sua vontade à força, ao contrário dos “Assassins” que procuram a paz e a liberdade para toda a humanidade.
Como facilmente se percebe “Abstergo Industries” é controlado por “Templars” que pretendem aceder às memórias dos antepassados de Desmond Miles através do seu ADN utilizando uma máquina desenvolvida pelo laboratório que dá pelo nome de “Animus”.
Dentro do “Animus”, Lucy e Vidic, líderes do laboratório iram transportar-nos até ao Sec. XII onde vamos assumir o papel de Altair um dos mais fortes e consagrados “Assassins”.
Altair começa por desrespeitar vários princípios da irmandade, não matar inocentes e nunca provocar através das suas acções problemas para própria irmandade, o seu mestre, Al Mualim causa uma alucinação a Altair que fá-lo pensar que morre, mas o seu mestre simplesmente retirou-lhe os seus puderes e Altair terá de começar do zero novamente e aqui começa a história de Assassins Creed.
Assassins Creed é bastante simples e rudimentar no que diz respeito à jogabilidade, podemos jogar tanto em low profile no qual passamos despercebidos pela multidão e sem que os guardas reparem em nós ou em high profile que nos deixa vulneráveis a possíveis detecções por parte dos guardas.
Durante o jogo teremos missões nos quais seremos obrigados a agir discretamente usando uma técnica denominada por “blend”, no qual utilizamos a nossa vestimenta relativamente semelhante à dos monges e passarmos pelos guardas sem problemas e também seremos obrigados a fazer assassinatos usando a “hidden blade”, uma pequena arma escondida no braço de Altair.
Altair possui também para além da “hidden blade”, uma espada, e varias facas que são utilizadas para matar guardas a longas distâncias, ou podemos optar por usar simplesmente os punhos e tentarmos roubar diferentes armas que estão apenas disponíveis para os guardas.
As missões em Assassins Creed são muito pouco variadas e também bastante monótonas, podemos ter de obter informações de um informador mas antes disso temos de realizar uma missão para ele, ouvir conversas alheias em que apenas temos de nos sentar no banco e esperar que acabem de falar, fazer interrogatórias em que basicamente temos de dar um excerto de porrada para obtermos informação ou então perseguir alguém sem ser detectado e conseguir roubar lhe objectos com informações, depois de fazer mos isto tudo deslocamos nos ao “Assassins Bureau” onde divulgamos a informação ao líder “Assassin” da cidade e obtemos permissão para realizar o assassinato.
E basicamente temos de fazer umas 10 vezes durante o jogo o que passado algum tempo torna se muito aborrecido.
A nível gráfico este jogo deixa um pouco a desejar pois não aproveita nem de perto nem de longe as capacidades oferecidas pela nova geração de consolas.
As cidades estão absolutamente fantásticas assim como as paisagens mas no que diz respeito as personagens elas simplesmente não ficam na retina e ainda por cima existem várias personagens iguais ao longo do jogo, o que não se pode aceitar num jogo que levantava tantas expectativas.
O jogo tem uma longa duração e nesse aspecto não desfralda as expectativas mas o problema é que é muito, mesmo muito repetitivo e vocês poderão ficar tal como eu, tão fartos que vão encostar o jogo por uns tempos e depois voltarão apenas para conhecer o final da história, que afinal a história é mesmo o ponto alto do jogo.
Assim sendo este jogo não atinge as elevadas expectativas criadas mas também é certo que não as desfralda por completo, digamos que fica num ponto intermédio.
Penso que este jogo é um bom jogo e que deve ser adquirido porque a história é bastante original e interessante.
8/10

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